segunda-feira, 31 de julho de 2017

A Batalha do Apocalipse



Acabei de ler o livro A Batalha do Apocalipse, para quem gosta de histórias de que envolve anjos, demônios e feiticeiras, esse livro é um prato cheio. Irei fazer um breve apanhado da história, mas sem spoliers.

O escritor brasileiro Eduardo Spohr, com uma escrita fácil e agradável de ler, nos conta a história do anjo Ablon, um querubim que se revoltou contra o arcanjo Miguel e foi renegado a viver na Terra.

A história vai se desenrolando contando a história do mundo atrás dos séculos, como a queda de Atlântida, o Dilúvio, a Torre de Babel, a ascensão e queda de Roma, o nascimento do Iluminado até chegar nos dias atuais, com a Batalha do Apocalipse.

Durante todos esses acontecimentos, Ablon encontra em seu caminho a Feiticeira Shamira, sua amiga e cúmplice em várias situações. Tendo que enfrentar seu maior inimigo desde antes de sua queda, o também Querubim Apollyon, o Exterminador entre várias outras aprovações, que sozinho Ablon tem que passar na Terra.

O enredo do livro conta que após o sexto dia da criação, Deus adormece e deixa a cargo do arcanjo Miguel o Livro da Vida e a Roda do Tempo, artefatos que o arcanjo tem que proteger.

O arcanjo enciumado por Deus ter tanto amor pelos “bonecos de barro” e ter dado à eles o livre arbítrio, vendo que a civilização humana não respeita o planeta, Miguel junto com seus irmãos, os arcanjos, Gabriel, Rafael, Uziel e Estrela da Manhã ( Lúcifer) resolvem por fim a humanidade promovendo várias catástrofes naturais, afim de exterminar da raça humana.

Em determinado momento Ablon, que era conhecido como o Primeiro General, começa a duvidar se toda aquela destruição agradaria a Deus e junto com outros querubins, Ablon tenta derrubar o arcanjo, mas é derrotado e junto com aqueles que o ajudaram, foram banidos do céu e renegados a viver na Terra.

Aqui na Terra, Ablon e seus amigos foram perseguidos e quase todos exterminados.

O Primeiro General, descobre mais tarde que em determinado momento, um grande número de anjos de todas as castas, formaram um exército para derrotar o arcanjo Miguel e por fim a sua tirania de séculos, assim Ablon o Renegado, volta para o céu para dar início A Batalha do Apocalipse.

Nesse livro vocês vão também encontrar algumas referências sutis de Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball, só para citar algumas. Isso deixa a leitura, em alguns momentos de tensão um pouco mais leve, porque nos remete a cenas dessas séries, dando a impressão que já vimos aquilo, o que nos ajuda a imaginar os personagens e as cenas de luta.

A história desse livro nos faz viajar por várias épocas, vários mundos e porque não dizer, nos faz refletir sobre nossas ações, nossa índole...

Fica aqui a dica de leitura para aqueles que gostam de uma boa leitura de aventura e fantasia.     

Texto de Pris Benedetti

Ficha Técnica:

Título: A Batalha do Apocalipse: Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo 

Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus Editora
Lançamento: 2007
Gênero:  Fantasia / Aventura / Ficção

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Capitão América Confederado?

Foto: Eder Benedetti
Uma coisa estranha e interessante que encontrei aqui em casa...

A Pris, minha esposa, me deu um presente no natal passado e ele estava embrulhado em um papel(saquinho) bem bonito, vermelho, azul e branco com uma espécie de "Capitão América genérico", coisa normal vindo de produtos feitos na China(o papel de presente, não o presente em si).

Mas quando ganhamos um presente, não prestamos muita a atenção no embrulho, queremos mesmo é saber do conteúdo, e isso fez com que eu não reparasse no embrulho com mais cuidado.

Hoje, aqui em casa logo após o café da manhã nesse friozinho bom de julho que o papai do céu manda, encontrei esse papel de presente e achei algo estranho nesse Capitão América genérico(ou poderia dizer alternativo?).

Ele chegou a me lembrar um pouco o Capitão Britânia, pois as cores são as mesmas da bandeira dos EUA e do Reino Unido, vermelho,azul e branco...mas não era nada disso...tinha alguma coisa muito errada!

A composição das formas e cores eram estranhamente familiares. Mas quando reparei no escudo que o personagem portava...BUM!...explodiu minha cabeça!

Foto: Eder Benedetti

O escudo redondo(meio oval pra ser mais correto) tinha em si estampado a bandeira dos Estados Confederados do Sul...foi então que tudo fez sentido! Aliás, o papel de presente inteiro é uma referencia à bandeira confederada, com motivos e cores.

Essa bandeira foi criada há cerca de 150 anos, quando, basicamente, vários estados sulistas que defendiam a escravidão se uniram e declararam sua separação do resto do país, formando os “Estados Confederados da América”. Esse movimento deu origem à Guerra Civil Americana — ou Guerra de Secessão —, que durou entre os anos 1861 e 1865, e acabou com a vitória dos demais estados (ou “União”) e a abolição da escravidão no país.



Fiz uma pesquisa rápida e não encontrei menção ou desenho nenhum relacionado a um "Capitão América Confederado".

Geralmente vemos algumas aberrações em produtos chineses que se utilizam da imagem de personagens da cultura pop em geral, mas são realmente aberrações muito mal feitas, como bonecos do Homem Aranha com metralhadora em mãos, Pikachu com a cara do Piu-Piu...e por aí vai, a lista é quase infinita.



Mas no caso desse papel de presente, não houve uma mescla aleatória de elementos, percebe-se que foi tudo muito bem feito e idealizado.

E qual a implicação disso?

Bem, talvez alguns devem se lembrar da polemica que gerada por essa bandeira em 2015 nos EUA. Chegou-se a cogitar a proibição do uso dessa bandeira que continua sendo orgulhosamente hasteada diante de diversos edifícios oficiais dos estados do sul do país — e defendida por parte da população, que alega que ela representa a cultura e a história sulista. Por outro lado, os críticos argumentam que a bandeira é um símbolo racista, já que ela surgiu de um movimento a favor da escravidão, e que se opunha ao progresso dos direitos civis.

A bandeira dos Estados Confederados está sempre muito presentes em manifestações da KU KLUX KLAN e movimentos White Power nos Estados Unidos.


Sabemos que muitos movimentos extremistas se utilizam de símbolos culturais para assim gerar um sentimento de validação de seus ideais, portanto não estou dizendo que a bandeira confederada seja realmente um símbolo de racismo, mas está sendo utilizada para tal.


Bem...não estou dizendo também que esse papel de presente made in China tenha sido propositalmente feito com a intenção de propagar as pautas extremistas de qualquer grupo que seja...mas também, não consigo imaginar algo tão bem feito como uma simples coincidência.

...é...bóra tomar mais cuidado com os símbolos que, sem nos apercebermos, trazemos pra dentro de casa!...não que esses símbolos venham a incutir em nossos cérebros tais ideais, pois pra quem não conhece, o mesmo não faz o menor sentido, mas...não custa prestar um pouco mais de atenção.


Eder Benedetti



Fonte da pesquisa sobre a bandeira confederada e sua polêmica:
www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/71663-bandeira-dos-confederados-entenda-a-polemica-envolvendo-esse-simbolo










segunda-feira, 17 de julho de 2017

Stranger Things- QGcast #00 Piloto



Fizemos um Podcast piloto sobre a primeira temporada de Stranger Things, foi um bate papo com alguns integrantes do QG.
Ficou divertido e com algumas teorias bem malucas, mas esperamos que gostem!
Participantes do QGcast piloto: Eder Benedetti- Priscila Benedetti- Fabio Morão e Carla Dantas
Para ouvir, basta clicar no link abaixo e baixar o áudio!

https://drive.google.com/file/d/0B-k1_Y31uvUsQ01VQVNjQ2hhaTg/view?usp=sharing


Equipe QG