quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Onde Está Segunda?








O filme, Onde Está Segunda? , original da Netflix, traz uma história bem interessante e que em algum momento pode até virar realidade.


A história se passa no de 2073, onde o mundo passa por uma crise de falta de recursos e alimentos devido ao aumento populacional. 


No filme, depois da América do Sul se transformar em um enorme deserto, gerando a falta de alimentos, cientistas criam alimentos geneticamente modificados para crescerem mais rápidos e em pequenos espaços, para poder alimentar a população e isso gera outra reação. A população ao consumir esses alimentos começam a ter filhos gêmeos, trigêmeos... aumentando assim ainda mais a população do planeta.

Nesse ponto surge Nicolette Cayman (Glenn Close), com a ideia do controle populacional, onde cada família só poderá ter um filho e quem tiver mais que um filho, esse será levado para o centro de criogenia e ficará lá, até que a população do planeta volte ao normal.

Mas que graça teria o filme se não tivesse um contraventor não é mesmo? Terrence Settman (Willem Dafoe), vê sua filha a dar a luz a sete meninas e morrer após o parto.

Diante desse quadro ele decide criar as sete meninas de um jeito bem inusitado.

O avô decide dar o nome dos dias da semana para as netas e elas vão viver cada uma no seu dia da semana. Todas são educadas e treinadas para ser uma mesma pessoa, chamada Karen Settman.

Daqui pra frente vou dar minha opinião para não correr o risco de dar spoiler .

A atriz principal, Noomi Rapace, que faz todas elas, realmente consegue atuar de um jeito que você pense que são várias atrizes. Cada personagem tem uma personalidade e uma peculiaridade diferente. Você não se perde no meio de tantas mulheres sem saber quem é quem , o que é ótimo.

O filme tem uma história legal, tem ação, romance, tecnologia, tem toda uma questão social a ser discutida, mas pós filme, já que no filme é pouco explorada.

As atuações são ótimas, os efeitos especiais estão lá, mas não são fora da realidade, como vemos em outros filmes. Tudo é passível de existir, o que é bom, porque te faz acreditar mais no que você está vendo.

No geral eu gostei bastante, gera uma certa aflição do meio para o final, o que te deixa com vontade de ver logo como tudo aquilo vai acabar.

Mas como nem tudo são flores, eu particularmente não gostei do final, existiam algumas formas diferentes de finalizar o filme passando a mesma mensagem.

Quem assiste muito filmes com essa temática, de mundo “pós apocalíptico” provavelmente vai matar o final no meio do filme. Como dizem o plot twist foi meio ruim.

O filme é bom e te prende até o final, mesmo se souber como termina!

Pris Benedetti


Ficha Técnica 

Direção:Tommy Wirkola


Roteiro:Max Botkin, Kerry Williamson


Elenco:Noomi Rapace, Glenn Close, Willem Dafoe, Marwan Kenzari


Fotografia:José David Montero


Trilha Sonora:Christian Wibe


Montagem/Edição:Martin Stoltz


Direção de Arte:Iulian Bostanaru, Vraciu Eduard Daniel, Grigore Puscariu, Dan Toader


Canal:Netflix








quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Cavaleiros do Zodíaco na Netflix



Nossa querida e amada Netflix anunciou no mês de agosto que trará no seu catálogo “Os cavaleiros do zodíaco” e eu pergunto a vocês, quando a Netflix vai parar de interromper a nossa vida social e nos deixar viver livremente? A felicidade que tive ao ver a notícia não é apenas pelo saudosismo da infância, mas por saber que a Netflix tem competência suficiente pra trazer a serie à tona e com muita qualidade (ignorem Death Note). 













E por falar em saudosismo queria compartilhar aqui no QG a minha infância banhada com esse anime que pra mim é um dos melhores que já vi, muitos vão dizer “não é o melhor, eu prefiro isso, prefiro aquilo “, mas como disse, é para MIM um dos melhores. A série foi exibida na década de 90 pela extinta rede Manchete (que também foi uma das melhores no quesito entretenimento) e lembro quando vi pela primeira vez foi encantador toda aquela história, sempre que chegava da escola a primeira coisa era ligar a TV no canal e colocar a minha armadura de cisne. Sim, a de cisne. 









Engraçado que o escolher dos personagens era bem peculiar pra cada criança, no caso dos meus amigos a escolha era pelo personagem mais forte ou pelo principal, (PS. Coitado do Shun) no meu caso era pelo personagem que representava o meu signo de aquário, o Hyoga, “ -Perai, o Camus que representava a casa de aquário e porquê o Yoga representava o seu signo?”; Hyoga era aprendiz do Cavaleiro de Cristal que tinha Camus como Mestre, ou seja, Camus era mestre dos dois, digamos que é uma hierarquia na posição de cavaleiro, enfim. Nada importava naqueles 30 minutos de sangue, repetição de falas, flashs que saiam dos golpes e música dramática de fundo. A ansiedade pelo próximo capítulo era como aguardar um presente que você pediu de fim de ano pro seu pai, e toda semana era o mesmo ritual. 







Cavaleiros dos Zodíacos era incrível, a divisão dos cavaleiros em bronze, prata, ouro, negros, platina, diamante, cavaleiros de hades, cavaleiros deuses, fantasmas, mulheres cavaleiros, era uma infinidade de opções e diversidade, tinha cavaleiro pra tudo quanto é gosto e opção “sexual”, a trama bem feita e as dublagens que dava realmente vida a cada um dos personagens. 





Tinha bonecos articulados (tenho o cavaleiro de Poseidon), figuras em chicletes, mascaras, tudo de repente era cavaleiros e isso era o máximo até que de repente... acaba a rede manchete. PS. Saiu pela Panini o álbum de figurinhas! 












O fim do canal no ano de 1999 foi como uma execução aurora em pleno verão, na época tinha 12 anos e isso significava que eu curti o anime durante 2 anos apenas e fiquei órfão da bagaça do nada. E o pior. Não bastasse os cavaleiros terem ido, outos como Jaspion, Jiban, Jiraya, Yo Yo Hakusho também foram. #RIP...


Passa-se os anos, 15 anos pra ser mais exato, e com a ajuda da internet consigo baixar a série completa e como a fênix não só o Ikki renascer na minha sala, mas também Seiya, Hyoga, Shiryu, Shun etc..... Confesso que ao ouvir aquela música dramática meus olhos suaram, mas Shiryu com seu cólera do dragão fez com que os fluidos fossem contra a gravidade. E lá se foi 5 horas seguidas de saudades e emoção.




Bem...como perceberam não entrei em detalhes, pois a ideia foi falar um pouco sobre a minha convivência com a série que gosto tanto e só não tenho uma armadura em casa em tamanho real porque não cabe, só espero que a Netflix não transforme a lenda em um filme para arrecadação de público e vendas de action figures.


Escrito por Rafael