quarta-feira, 1 de novembro de 2017

BGS 2017

Mayara

Entre os dias 12 a 15 de outubro, aconteceu em São Paulo a Brasil Game Show(BGS) a maior feira de games da América Latina,e vou contar um pouco da minha experiência para vocês.

Na sua edição especial de 10 anos tive minha primeira oportunidade de visitar a feira.

Fui no dia 15/10 último dia de feira(aproveitei alguns descontos e fiz algumas aquisições rs)

Ela estava dividida em duas partes principais: Estúdios AAA e estúdios independentes.Nessa primeira parte,estava o início da feira, quando entramos já demos de cara com o estande da Activison que trouxe 2 gigantescos lançamentos para os visitantes testarem, Call of Duty: World War II e Destiny 2, todos com áreas exclusivas e temáticas, esse segundo tive a oportunidade de jogar e possui uma qualidade incontestável.


A CD Projekt RED trouxe mais uma vez seu card game inspirado no jogo The Witcher 3, Gwent.

O jogo possui o mesmo estilo do premiado Heartstone da grandiosa Blizzard e era um dos estandes mais visitados.

Já no estande da Ubisoft tínhamos além de um grande palco cheio de atrações, tínhamos 4 grandes lançamentos cada um com uma atividade interativa e espaços tematizados para teste do game. O recém lançado Assassin's Creed Origins trazia um clima de aventura juntamente com uma parede de escalada para os mais corajosos.

O também lançado South Park:A fenda que a bunda força(sim, eu sei, é um ótimo trocadilho com o nome original rs) tinham máquinas para teste e lugares para fotos inusitadas. Como já é tradição, a área dedicada ao game JUST DANCE chamava a atenção pela enorme quantidade de pessoas dançando(inclusive equipes oficiais dos campeonatos que são realizados todo ano).Mas na minha sincera opinião, a cereja do bolo era a área reservada a Far Cry 5(confesso que zerei todos os anteriores e meu julgamento pode ter sido um pouco afetado pelo hype que tenho pela franquia)como o jogo se passa numa cidade no interior dos Estados Unidos que foi dominada por um psicopata que usa religião para pregar suas idéias, nada melhor do que recriar uma igreja dentro da feira para testarmos o game, sendo ainda possível tirar uma foto no melhor estilo Santa Ceia com seus capangas.

No estande da poderosa empresa de periféricos para computadores RAZER, tinhamos ilhas com os chamados sonhos de consumo para qualquer entusiasta de PC. Porque nesse mundo, quanto mais Led, melhor. Overwatch, CS:go, Doom entre outros eram os jogos disponíveis para público. Inclusive pude ver alguns campeonatos de CS rolando entre os visitantes durante a feira.

Já na Warner, tínhamos como destaque o jogo Injustice 2, que teve presença do criador Ed Boon, possuía uma ilha exclusiva para os visitantes jogarem. Outros destaques eram o anunciado Monster Hunter,o esperado Lego Marvel Heroes 2, Sombras da Guerra(jogo inspirado na terra média de Tolkien),Marvel VS Capcom Infinite e o novo Need for Speed:Payback.

Quando se pensa em compras na BGS pode se imaginar de tudo, colecionáveis, jogos, livros, quadrinhos, de tudo um pouco. 
Grandes empresas tiveram a oportunidade de montar seus espaços como a Saraiva, que tinha um espaço dedicado a periféricos para computador e consoles, uma área só dedicada a literatura (finalmente comprei meu exemplar de Deuses Americanos, e meu irmão comprou a edição de colecionador de Death Note).Como fui no último dia da feira acabei pegando os itens com um certo de desconto. A loja da Americanas estava do lado da Saraiva e buscava conquistar o público pela experiência VR. Batman e Resident Evil 7 foram as apostas para cativar o público a adentrar o local e verificar as novidades.Pequenas empresas também possuíam seus espaços para cativar o público Geek, que não tem receio em gastar para aumentar ou iniciar suas coleções.

Os consoles também reservaram seus espaços para exibirem seus exclusivos. A Microsoft podia ser reconhecida de longe com seu gigantesco estande verde com o nome do seu console. Tivemos a chance de conhecer o poderoso XBOX ONE X, que promete ser o console mais poderoso já feito, capaz de rodar todos os jogos em 4k. Sea of Thieves, Forza 7 foram os exclusivos demonstrados no evento.



Já o console do meu coração trouxe muitas novidades e atividades. O estande da Playstation estava do lado do da Xbox, praticamente medindo forças. Detroit: Become Human, Gran Turismo Sport, Uncharted:The Lost Legacy, Crash Bandicoot, Horizon Zero Dawn e alguns títulos de outras grandes empresas. Uma das grandes apostas foi os jogos em realidade virtual, alguns títulos como Batman: Arkham VR, Moss, Resident Evil 7 biohazard, The Inpatient.





Durante minha visita tive a oportunidade de ver um dos produtores de um dos jogos mais esperados do próximo ano: God of War,(acredito que esse tenha sido o melhor brinde da feira rs)

Acredito que 1 dia não seja suficiente para conhecer cada canto da feira, mas o pouco que vi fiquei feliz e realmente empolgada para minha visita do ano que vem. Desde do fã, até os jogadores casuais, a Brasil Game Show é visita obrigatória para todas as idades. 







Texto e fotos de Mayara

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A Mitologia de Thor

No dia 26 de Outubro, estreou o filme Thor : Ragnarok, assim como todos os filmes da Marvel, uma multidão de pessoas vão ao cinemas para assistir, seja para criticar ou elogiar, isso não importa, o que importa é assistir mais um filme com nossos heróis da infância.

Mas você conhece a história do Thor, sua mitologia, seu primeiro HQ?

Hoje vou te mostrar um pouco do universo Thor antes dele ganhar as telonas.

Mitologia

Na mitologia nórdica, Thor era o deus do trovão e protetor dos agricultores. Controlava o clima e as colheitas, era também um dos deuses mais conhecidos devido aos seus longos cabelos ruivos e seu poderoso martelo chamado Mjolnir, com o qual protegia os mortais do mal.

Thor, que significa trovão, era filho de Odin – o deus supremo – e de Fyorgyn – a deusa da terra e conhecida por sua grande força. Odin era o deus da batalha e da morte; era adorado pelos guerreiros vikings. Thor era de natureza simples, totalmente contrário à natureza de Odin que era muito complexa.

Thor é honesto e justo, porém seu temperamento é furioso – famoso ‘pavio curto’. Muitos dos nórdicos que adoravam Thor naquela época, preferiam ele a Odin, o qual era conhecido por sua sede de sangue.

Mjolnir significa “raio” e possui vários poderes, incluindo o poder de lançar raios, nunca errar o alvo e sempre regressar às mãos de Thor que usa luvas de ferro para proteger a si mesmo do poder de seu martelo.

O carro de Thor é conduzido por dois bodes, os quais ele sacrifica e cozinha como alimento e, em seguida, os revive somente colocando seu martelo sobre os ossos dos animais, desde que seus ossos estejam ilesos.

Assim, o martelo Mjolnir possui dois poderes, o poder de destruir e o poder de criar. Thor também carrega um cinturão que duplica sua força.


Primeiras aparições nos HQs

O super-herói Thor estreou na antologia de ficção científica fantasia Journey into Mystery (agosto de 1962), criada por Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby. Usar Thor em uma história em quadrinhos de super-heróis não era novidade, a Fox Feature Syndicate publicou uma versão em 1940, a própria Marvel (quando ainda se chamava Atlas) teve a sua versão publicada em Vênus (fevereiro-abril de 1951). Ainda na década de 50, Jack Kirby havia criado uma versão de Thor para a DC Comics.

Quando O Poderoso Thor surgiu nos quadrinhos Marvel, os artistas se inspiraram nas lendas nórdicas, com seus deuses e ameaças tão fantásticas. Mas ele só foi retratado como o verdadeiro deus nórdico e não um humano com poderes, quando Lee assumiu os roteiros do personagem, que no início ficaram a cargo de seu irmão, Larry Lieber. Assim foi criado o mais poderoso membro dos Vingadores.

Em várias histórias Thor enfrenta divindades de outras mitologias. Um dos confrontos mais memoráveis foi quando combateu Hércules, numa série de histórias de Lee/Kirby e que introduziram os deuses gregos no Universo Marvel. Também já enfrentou o deus egípcio Seth.

Thor foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1967, através da parceria entre os postos Shell, EBAL e TV Bandeirantes que exibia o bloco de animações The Marvel Super Heroes, Thor era um das atrações do bloco, ao lado de Capitão América, Namor, Incrível Hulk e Homem de Ferro.


Thor desenho animado

Em 1966 foi produzida uma série de 13 desenhos animados (cada um dividido em três capítulos), realizada pela canadense Grantray-Lawrence Animation. Esse desenho fez um enorme sucesso na época em que foi lançado.

Era um desenho, que confesso, não consigo assistir hoje em dia, mas na época virou febre e eu adorava.( Assistia na década de 80)

A série animada foi lançada no Brasil em 1967 pela TV Bandeirantes juntamente com as revistas em quadrinhos da EBAL, que adquiriu a licença com a APLA (Agência Periodista Latino-Americana) e a Transworld Features Syndicate. Uma grande campanha publicitária foi feita pela Standard Propaganda, onde foram distribuídos exemplares das revistas gratuitamente para quem abastecesse nos postos Shell, além de bonecos lançados pela Atma.

Thor – Os filmes

2011- Thor

2014- Thor - O Mundo Sombrio

2017- Thor - Ragnarok


Antes de seu grande sucesso 2011 com o filme intitulado Thor, Thor teve um grande papel coadjuvante no filme feito para a TV de 1988, “O Incrível Hulk Retorna”, interpretado por Eric Allan Kramer junto ao gigante verde de Lou Ferrigno.






Quer se preparar para assistir Thor: Ragnarok? Vou te indicar 5 HQs para ler e saber mais sobre o universo do nosso herói e não ficar perdido no filme.

1- Incrível Hulk- Planeta Hulk

2- Vingadores- A Queda de Thor

3- Loki- Os Últimos dias de Asgard

4- Thor de Walter Simonson

5- Thor: O Carniceiro dos Deuses

Espero que vocês tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre o universo de Thor!

Abraços!

Pris Benedetti





Fonte de pesquisa

https://www.megacurioso.com.br/quadrinhos/39800-10-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-o-thor.htm

http://ovicio.com.br/5-hqs-que-irao-te-preparar-para-thor-ragnarok/

http://www.guiadosquadrinhos.com/personagem/thor-(thor-odinson-(donald-blake-jake-olson))/14

https://www.epochtimes.com.br/mitologia-nordica-thor-o-deus-do-trovao/#.WfNaQU5iekA




quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Filmes Musicais – Sua História

Muito antes de se pensar em ver nossos heróis dos quadrinhos e desenhos animados na telona, havia uma outra paixão, os musicais.


Assim como os filmes de heróis, os musicais eram amados ou odiados, mas sempre comentados.

Hoje essa categoria de filme, já praticamente não existe, são bem poucas as produções e já não levam mais tantas pessoas as salas de cinema.

Eu cresci assistindo a musicais, ficava vidrada na frente da TV, tentando imitar os passos ou tentado cantar junto.

Essa categoria de filmes me cativa até hoje, pra mim eles tem um algo a mais, pois não basta saber atuar, o artista tem que saber atuar, cantar e dançar.

Um breve relato sobre a história dos musicais.
O primeiro musical foi exibido em 06 de Outubro de 1927 nos cinemas da Warner Bros. em Nova York, O filme em cartaz, O Cantor de Jazz (The Jazz Singer).

Assim começa uma nova era e também o fim do cinema mudo.


Na história do cinema, alguns filmes foram alvo de uma atenção especial, se não por sua estética, certamente pelo seu papel no desenvolvimento da arte cinematográfica como nós a conhecemos. O Cantor de Jazz, de Alan Crosland, é sem dúvida uma das obras que marcaram a trajetória dos filmes tanto como forma de arte quanto como uma indústria lucrativa… É considerado, por unanimidade, o primeiro longa-metragem sonoro. Embora se limite a números musicais e aos poucos diálogos que antecedem e se seguem a eles, o uso do som introduziu mudanças inovadoras na indústria destinadas a revolucionar Hollywood como praticamente nenhum outro filme conseguiu fazê-lo.
SCHNEIDER, Steven Jay (coord.).1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer. Rio de Janeiro: Sextante, 2008,p.64.

No filme Cantando na Chuva, de 1952. Um musical que mostra todos os percalços da tentativa de se fazer um filme musical quando a sonorização de filmes era ainda uma novidade que mudaria a sétima arte. E o cinema realmente nunca mais seria o mesmo.
Uma nova era se iniciava em sua história. Uma era embalada pelo som da música dos fervilhantes anos 20.


Os musicais, abordavam vários gêneros, como comédia, drama, romance e como eram tidos como fantasiosos, passavam mais fáceis pela censura, podendo abordar mais livremente temas como, política, nudez ou quase nudez, maldade e cenas de romance mais fortes, não podemos nos esquecer que estamos falando dos anos 20, 30, 40... onde os valores eram outros , pois passa pelo pós guerra e tem seu crescimento na 2° Guerra Mundial.









Opinião pessoal
É uma pena que as pessoas hoje em dia, não se interessem mais por essa categoria de filme, até mesmo desenhos que são em parte musicais não são bem aceitos.

Amo música e dança, minha infância foi assistindo a filmes com Stanley Donnen , Gene Kelly, Marilyn Monroe,Judy Garland, Julie Andrews entre outros.

Sempre que posso, ainda assisto tanto os filmes antigos como os atuais, aliás, não posso ficar sabendo de um musical que já fico louca pra ver.

Melhores Filmes Musicais que já assisti




  • Cantando na Chuva- 1952
  • O Mágico de Oz -1939
  • Amor, Sublime Amor- 1961
  • Mari Poppins – 1964
  • A Noviça Rebelde- 1965
  • Grease - nos tempos da brilhantina-1978
  • Os Homens Preferem as Loiras- 1981
  • Flashdance- 1983
  • Footloose- 1984
  • Dirty Dancing-1987
  • La Bamba- 1987
  • Moulin Rouge- 2001
  • Escola do Rock- 2004
  • Encantada- 2007
  • Mama Mia- 2008
  • Ressaca de Amor- 2008                             
  • Burlesque- 2010
  • Os Miseráveis- 2013
  • La la Land- 2016
Esses são alguns dos musicais que eu recomendo, sem contar as animações.

Nessa lista você encontra de tudo um pouco, romance, tragédia, juventude transviada, comédia e acima de tudo, nos mostra que é possível sonhar se acreditarmos nos nossos sonhos.

De uma chance para os musicais, vai que você gosta!

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Onde Está Segunda?








O filme, Onde Está Segunda? , original da Netflix, traz uma história bem interessante e que em algum momento pode até virar realidade.


A história se passa no de 2073, onde o mundo passa por uma crise de falta de recursos e alimentos devido ao aumento populacional. 


No filme, depois da América do Sul se transformar em um enorme deserto, gerando a falta de alimentos, cientistas criam alimentos geneticamente modificados para crescerem mais rápidos e em pequenos espaços, para poder alimentar a população e isso gera outra reação. A população ao consumir esses alimentos começam a ter filhos gêmeos, trigêmeos... aumentando assim ainda mais a população do planeta.

Nesse ponto surge Nicolette Cayman (Glenn Close), com a ideia do controle populacional, onde cada família só poderá ter um filho e quem tiver mais que um filho, esse será levado para o centro de criogenia e ficará lá, até que a população do planeta volte ao normal.

Mas que graça teria o filme se não tivesse um contraventor não é mesmo? Terrence Settman (Willem Dafoe), vê sua filha a dar a luz a sete meninas e morrer após o parto.

Diante desse quadro ele decide criar as sete meninas de um jeito bem inusitado.

O avô decide dar o nome dos dias da semana para as netas e elas vão viver cada uma no seu dia da semana. Todas são educadas e treinadas para ser uma mesma pessoa, chamada Karen Settman.

Daqui pra frente vou dar minha opinião para não correr o risco de dar spoiler .

A atriz principal, Noomi Rapace, que faz todas elas, realmente consegue atuar de um jeito que você pense que são várias atrizes. Cada personagem tem uma personalidade e uma peculiaridade diferente. Você não se perde no meio de tantas mulheres sem saber quem é quem , o que é ótimo.

O filme tem uma história legal, tem ação, romance, tecnologia, tem toda uma questão social a ser discutida, mas pós filme, já que no filme é pouco explorada.

As atuações são ótimas, os efeitos especiais estão lá, mas não são fora da realidade, como vemos em outros filmes. Tudo é passível de existir, o que é bom, porque te faz acreditar mais no que você está vendo.

No geral eu gostei bastante, gera uma certa aflição do meio para o final, o que te deixa com vontade de ver logo como tudo aquilo vai acabar.

Mas como nem tudo são flores, eu particularmente não gostei do final, existiam algumas formas diferentes de finalizar o filme passando a mesma mensagem.

Quem assiste muito filmes com essa temática, de mundo “pós apocalíptico” provavelmente vai matar o final no meio do filme. Como dizem o plot twist foi meio ruim.

O filme é bom e te prende até o final, mesmo se souber como termina!

Pris Benedetti


Ficha Técnica 

Direção:Tommy Wirkola


Roteiro:Max Botkin, Kerry Williamson


Elenco:Noomi Rapace, Glenn Close, Willem Dafoe, Marwan Kenzari


Fotografia:José David Montero


Trilha Sonora:Christian Wibe


Montagem/Edição:Martin Stoltz


Direção de Arte:Iulian Bostanaru, Vraciu Eduard Daniel, Grigore Puscariu, Dan Toader


Canal:Netflix








quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Cavaleiros do Zodíaco na Netflix



Nossa querida e amada Netflix anunciou no mês de agosto que trará no seu catálogo “Os cavaleiros do zodíaco” e eu pergunto a vocês, quando a Netflix vai parar de interromper a nossa vida social e nos deixar viver livremente? A felicidade que tive ao ver a notícia não é apenas pelo saudosismo da infância, mas por saber que a Netflix tem competência suficiente pra trazer a serie à tona e com muita qualidade (ignorem Death Note). 













E por falar em saudosismo queria compartilhar aqui no QG a minha infância banhada com esse anime que pra mim é um dos melhores que já vi, muitos vão dizer “não é o melhor, eu prefiro isso, prefiro aquilo “, mas como disse, é para MIM um dos melhores. A série foi exibida na década de 90 pela extinta rede Manchete (que também foi uma das melhores no quesito entretenimento) e lembro quando vi pela primeira vez foi encantador toda aquela história, sempre que chegava da escola a primeira coisa era ligar a TV no canal e colocar a minha armadura de cisne. Sim, a de cisne. 









Engraçado que o escolher dos personagens era bem peculiar pra cada criança, no caso dos meus amigos a escolha era pelo personagem mais forte ou pelo principal, (PS. Coitado do Shun) no meu caso era pelo personagem que representava o meu signo de aquário, o Hyoga, “ -Perai, o Camus que representava a casa de aquário e porquê o Yoga representava o seu signo?”; Hyoga era aprendiz do Cavaleiro de Cristal que tinha Camus como Mestre, ou seja, Camus era mestre dos dois, digamos que é uma hierarquia na posição de cavaleiro, enfim. Nada importava naqueles 30 minutos de sangue, repetição de falas, flashs que saiam dos golpes e música dramática de fundo. A ansiedade pelo próximo capítulo era como aguardar um presente que você pediu de fim de ano pro seu pai, e toda semana era o mesmo ritual. 







Cavaleiros dos Zodíacos era incrível, a divisão dos cavaleiros em bronze, prata, ouro, negros, platina, diamante, cavaleiros de hades, cavaleiros deuses, fantasmas, mulheres cavaleiros, era uma infinidade de opções e diversidade, tinha cavaleiro pra tudo quanto é gosto e opção “sexual”, a trama bem feita e as dublagens que dava realmente vida a cada um dos personagens. 





Tinha bonecos articulados (tenho o cavaleiro de Poseidon), figuras em chicletes, mascaras, tudo de repente era cavaleiros e isso era o máximo até que de repente... acaba a rede manchete. PS. Saiu pela Panini o álbum de figurinhas! 












O fim do canal no ano de 1999 foi como uma execução aurora em pleno verão, na época tinha 12 anos e isso significava que eu curti o anime durante 2 anos apenas e fiquei órfão da bagaça do nada. E o pior. Não bastasse os cavaleiros terem ido, outos como Jaspion, Jiban, Jiraya, Yo Yo Hakusho também foram. #RIP...


Passa-se os anos, 15 anos pra ser mais exato, e com a ajuda da internet consigo baixar a série completa e como a fênix não só o Ikki renascer na minha sala, mas também Seiya, Hyoga, Shiryu, Shun etc..... Confesso que ao ouvir aquela música dramática meus olhos suaram, mas Shiryu com seu cólera do dragão fez com que os fluidos fossem contra a gravidade. E lá se foi 5 horas seguidas de saudades e emoção.




Bem...como perceberam não entrei em detalhes, pois a ideia foi falar um pouco sobre a minha convivência com a série que gosto tanto e só não tenho uma armadura em casa em tamanho real porque não cabe, só espero que a Netflix não transforme a lenda em um filme para arrecadação de público e vendas de action figures.


Escrito por Rafael

segunda-feira, 31 de julho de 2017

A Batalha do Apocalipse



Acabei de ler o livro A Batalha do Apocalipse, para quem gosta de histórias de que envolve anjos, demônios e feiticeiras, esse livro é um prato cheio. Irei fazer um breve apanhado da história, mas sem spoliers.

O escritor brasileiro Eduardo Spohr, com uma escrita fácil e agradável de ler, nos conta a história do anjo Ablon, um querubim que se revoltou contra o arcanjo Miguel e foi renegado a viver na Terra.

A história vai se desenrolando contando a história do mundo atrás dos séculos, como a queda de Atlântida, o Dilúvio, a Torre de Babel, a ascensão e queda de Roma, o nascimento do Iluminado até chegar nos dias atuais, com a Batalha do Apocalipse.

Durante todos esses acontecimentos, Ablon encontra em seu caminho a Feiticeira Shamira, sua amiga e cúmplice em várias situações. Tendo que enfrentar seu maior inimigo desde antes de sua queda, o também Querubim Apollyon, o Exterminador entre várias outras aprovações, que sozinho Ablon tem que passar na Terra.

O enredo do livro conta que após o sexto dia da criação, Deus adormece e deixa a cargo do arcanjo Miguel o Livro da Vida e a Roda do Tempo, artefatos que o arcanjo tem que proteger.

O arcanjo enciumado por Deus ter tanto amor pelos “bonecos de barro” e ter dado à eles o livre arbítrio, vendo que a civilização humana não respeita o planeta, Miguel junto com seus irmãos, os arcanjos, Gabriel, Rafael, Uziel e Estrela da Manhã ( Lúcifer) resolvem por fim a humanidade promovendo várias catástrofes naturais, afim de exterminar da raça humana.

Em determinado momento Ablon, que era conhecido como o Primeiro General, começa a duvidar se toda aquela destruição agradaria a Deus e junto com outros querubins, Ablon tenta derrubar o arcanjo, mas é derrotado e junto com aqueles que o ajudaram, foram banidos do céu e renegados a viver na Terra.

Aqui na Terra, Ablon e seus amigos foram perseguidos e quase todos exterminados.

O Primeiro General, descobre mais tarde que em determinado momento, um grande número de anjos de todas as castas, formaram um exército para derrotar o arcanjo Miguel e por fim a sua tirania de séculos, assim Ablon o Renegado, volta para o céu para dar início A Batalha do Apocalipse.

Nesse livro vocês vão também encontrar algumas referências sutis de Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball, só para citar algumas. Isso deixa a leitura, em alguns momentos de tensão um pouco mais leve, porque nos remete a cenas dessas séries, dando a impressão que já vimos aquilo, o que nos ajuda a imaginar os personagens e as cenas de luta.

A história desse livro nos faz viajar por várias épocas, vários mundos e porque não dizer, nos faz refletir sobre nossas ações, nossa índole...

Fica aqui a dica de leitura para aqueles que gostam de uma boa leitura de aventura e fantasia.     

Texto de Pris Benedetti

Ficha Técnica:

Título: A Batalha do Apocalipse: Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo 

Autor: Eduardo Spohr
Editora: Verus Editora
Lançamento: 2007
Gênero:  Fantasia / Aventura / Ficção

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Capitão América Confederado?

Foto: Eder Benedetti
Uma coisa estranha e interessante que encontrei aqui em casa...

A Pris, minha esposa, me deu um presente no natal passado e ele estava embrulhado em um papel(saquinho) bem bonito, vermelho, azul e branco com uma espécie de "Capitão América genérico", coisa normal vindo de produtos feitos na China(o papel de presente, não o presente em si).

Mas quando ganhamos um presente, não prestamos muita a atenção no embrulho, queremos mesmo é saber do conteúdo, e isso fez com que eu não reparasse no embrulho com mais cuidado.

Hoje, aqui em casa logo após o café da manhã nesse friozinho bom de julho que o papai do céu manda, encontrei esse papel de presente e achei algo estranho nesse Capitão América genérico(ou poderia dizer alternativo?).

Ele chegou a me lembrar um pouco o Capitão Britânia, pois as cores são as mesmas da bandeira dos EUA e do Reino Unido, vermelho,azul e branco...mas não era nada disso...tinha alguma coisa muito errada!

A composição das formas e cores eram estranhamente familiares. Mas quando reparei no escudo que o personagem portava...BUM!...explodiu minha cabeça!

Foto: Eder Benedetti

O escudo redondo(meio oval pra ser mais correto) tinha em si estampado a bandeira dos Estados Confederados do Sul...foi então que tudo fez sentido! Aliás, o papel de presente inteiro é uma referencia à bandeira confederada, com motivos e cores.

Essa bandeira foi criada há cerca de 150 anos, quando, basicamente, vários estados sulistas que defendiam a escravidão se uniram e declararam sua separação do resto do país, formando os “Estados Confederados da América”. Esse movimento deu origem à Guerra Civil Americana — ou Guerra de Secessão —, que durou entre os anos 1861 e 1865, e acabou com a vitória dos demais estados (ou “União”) e a abolição da escravidão no país.



Fiz uma pesquisa rápida e não encontrei menção ou desenho nenhum relacionado a um "Capitão América Confederado".

Geralmente vemos algumas aberrações em produtos chineses que se utilizam da imagem de personagens da cultura pop em geral, mas são realmente aberrações muito mal feitas, como bonecos do Homem Aranha com metralhadora em mãos, Pikachu com a cara do Piu-Piu...e por aí vai, a lista é quase infinita.



Mas no caso desse papel de presente, não houve uma mescla aleatória de elementos, percebe-se que foi tudo muito bem feito e idealizado.

E qual a implicação disso?

Bem, talvez alguns devem se lembrar da polemica que gerada por essa bandeira em 2015 nos EUA. Chegou-se a cogitar a proibição do uso dessa bandeira que continua sendo orgulhosamente hasteada diante de diversos edifícios oficiais dos estados do sul do país — e defendida por parte da população, que alega que ela representa a cultura e a história sulista. Por outro lado, os críticos argumentam que a bandeira é um símbolo racista, já que ela surgiu de um movimento a favor da escravidão, e que se opunha ao progresso dos direitos civis.

A bandeira dos Estados Confederados está sempre muito presentes em manifestações da KU KLUX KLAN e movimentos White Power nos Estados Unidos.


Sabemos que muitos movimentos extremistas se utilizam de símbolos culturais para assim gerar um sentimento de validação de seus ideais, portanto não estou dizendo que a bandeira confederada seja realmente um símbolo de racismo, mas está sendo utilizada para tal.


Bem...não estou dizendo também que esse papel de presente made in China tenha sido propositalmente feito com a intenção de propagar as pautas extremistas de qualquer grupo que seja...mas também, não consigo imaginar algo tão bem feito como uma simples coincidência.

...é...bóra tomar mais cuidado com os símbolos que, sem nos apercebermos, trazemos pra dentro de casa!...não que esses símbolos venham a incutir em nossos cérebros tais ideais, pois pra quem não conhece, o mesmo não faz o menor sentido, mas...não custa prestar um pouco mais de atenção.


Eder Benedetti



Fonte da pesquisa sobre a bandeira confederada e sua polêmica:
www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/71663-bandeira-dos-confederados-entenda-a-polemica-envolvendo-esse-simbolo










segunda-feira, 17 de julho de 2017

Stranger Things- QGcast #00 Piloto



Fizemos um Podcast piloto sobre a primeira temporada de Stranger Things, foi um bate papo com alguns integrantes do QG.
Ficou divertido e com algumas teorias bem malucas, mas esperamos que gostem!
Participantes do QGcast piloto: Eder Benedetti- Priscila Benedetti- Fabio Morão e Carla Dantas
Para ouvir, basta clicar no link abaixo e baixar o áudio!

https://drive.google.com/file/d/0B-k1_Y31uvUsQ01VQVNjQ2hhaTg/view?usp=sharing


Equipe QG

domingo, 29 de janeiro de 2017

Série Preacher - Resenha



Preacher – Série de Tv

A série Preacher foi ao ar no dia 22 de Maio de 2016 e teve 10 episódios, na sua primeira temporada.

Preacher, é uma série baseada no HQ de mesmo nome, onde o pano de fundo continua o mesmo, mas o roteiro traz outras histórias.

Essa série tem como protagonistas, Jesse Custer (Dominic Cooper), um pastor texano em conflito que acaba possuído por uma força espiritual, a qual confere a ele o poder de fazer com que qualquer um o obedeça. O jovem pastor Jesse Custer  retorna à cidadezinha de Annville, Texas, para comandar a igreja local. Seu monótono cotidiano, é suportado graças a altas doses de uísque e cigarros. Sua ex-namorada Tulipa, uma garota de gênio forte e sua parceira no mundo do crime e o vampiro irlandês Cassidy, também agitam a vida de Jesse.

Esse trio inusitado, dão a série as melhores cenas de ação.

Os personagens secundários também nos fazem ficar presos na série, sempre querendo saber o que irá acontecer a cada um deles.

Preacher, prende a nossa atenção principalmente pela curiosidade de saber o que o possuiu o Pastor e o porque dele ter sido escolhido por essa força, uma vez que com essa possessão ele consegue fazer com que as pessoas o obedeçam, e você fica assistindo e imaginando,“ isso não vai dar certo “

Preacher, tem seu lado sombrio e sangrento, com muitas cenas de luta e violência.

Dentre elas, logo no primeiro episódio a cena do avião, no episódio 06 a luta mais insana que já vi em um quarto de hotel e uma matança sem igual no 09 episódio.

Eu particularmente adorei essa série, para mim, ela tem tudo o que precisa, uma boa história, é engraçada na medida, tem o sobrenatural que intriga, não é parada e tem uma história paralela que a primeira vista não tem nada ver com a trama principal, mas só a primeira vista.

Por tudo isso, eu recomendo Preacher!

Segunda temporada confirmada para esse ano de 2017!

Pris Benedetti


Curiosidades

Série Vertigo: Jesse Custer é um pastor de uma cidade do Texas que, graças à possessão da entidade conhecida como Gênesis, meio demônio meio anjo, tem o dom da Palavra, que faz com que qualquer pessoa obedeça ao que ele diz. Ao lado de sua namorada Tulipa O’Hare e do vampiro irlandês Cassidy, ele sai em busca de Deus para cobrar que Ele assuma novamente seu cargo.

Aclamada por fãs e crítica, escrita pelo irônico Garth Ennis, magistralmente desenhada por Steve Dillon e com capas do detalhista Glenn Fabry, Preacher teve 66 edições e 6 histórias especiais — formando o cabalístico número da besta, o 666 — que formam um saga ácida, com as doses certas de profano, sagrado, magia, ação e muito humor negro.



Nesses mais de 20 anos desde seu início, Preacher despertou o interesse de emissoras e estúdios, que tentaram levá-la para as telas. Foram Seth Rogen eEvan Goldberg, fãs da série, que levaram o projeto à AMC- que já tem crédito com adaptações de quadrinhos graças a The Walking Dead-, sob o comando de Sam Catlin (Breaking Bad).

Fontes:
 https://omelete.uol.com.br/series-tv/artigo/preacher-comeca-na-tv-com-certa-vergonha-de-sua-essencia/

http://hotsitepanini.com.br/vertigo/series/preacher/

http://www.minhaserie.com.br/serie/1157-preacher


sábado, 14 de janeiro de 2017

Bem Vindo ao QG



Esse é um momento interessante que vivemos na história de nossa espécie. 

Já passamos por dezenas de mudanças de estilo de vida desde o início do século XVIIII, mas essas mudanças atravessaram algumas gerações para se consolidar, o que deu tempo às pessoas de se adaptarem à curva de aprendizado necessária. 

Mas o que dizer sobre essa transformação que vivenciamos a partir do ano de 1995 até o presente momento?! 

Para os que nasceram nesse curto período de tempo, tá tudo ok! 

Para os que nasceram antes... bem... conhecemos um mundo diferente. 

Não melhor, nem pior, mas diferente. 

Foram pouco mais de duas míseras décadas. 

O que une essa geração mais velha e essa mais recente é o esforço para se adaptar a um estilo de vida que não para de se alterar.

Uma coisa muito positiva nessa constante mudança de estilo de vida é que nos forçamos a sempre estudar mais, a saber mais, consolidamos a saudável rotina de aprender, de sermos curiosos mais e mais. 

E essa é a essência do dito "nerd". Ele escolhe um assunto de sua predileção e cai de cabeça nisso, sempre querendo aumentar seus conhecimentos sobre o assunto. 

O que até a metade dos anos 90 era desprezado e taxado como "estranho" é o que nos mantêm vivos nas atuais conjunturas. 

O nerd deixou de ser o pária e se tornou o mainstream. Que reviravolta não?! 

Mas, o que mais nos une além dessa incessante adaptação? Oras, o gosto pela nossa riquíssima cultura pop! 

Que época maravilhosa para se ser um legítimo nerd... e nerd velho, o que é ainda melhor! 

Nós do QG somos um grupo de amigos conectados graças à nossa atual tecnologia da comunicação e que compartilham desse estilo de vida nerd de ser. 

Muitos de nós ainda não nos conhecemos pessoalmente (de maneira analógica ) mas decidimos criar esse blog pois o grupo de Whattsapp não nos oferecia mais a liberdade de expressarmos e compartilharmos nossos conhecimentos e gostos.

Não somos especialistas, não vivemos disso, somos pessoas simples e de vida comum que simplesmente amam tudo isso. 

Aqui você não encontrará opiniões profissionais ou críticas definitivas, o que temos a oferecer são opiniões bem parciais e cheias de entusiasmo juvenil pois elas são fruto do que vemos e sentimos

Esperamos que esse simples blog, que já é uma ferramenta um tanto ultrapassada, sirva a você como um espaço de lazer, de descontração e de informação sobre esse mundo extasiante que amamos tanto. 

Estamos à disposição para responder dúvidas, críticas ou simplesmente bater um bom papo. 

Seja bem vindo ao QG!

Eder Benedetti